“Parangolé quer dizer conversa fiada, lábia. No Rio dos anos 1960, “Qual é o parangolé?” era gíria para perguntar as novidades. Segundo Wally Salomão, Helio leu a expressão num pedaço de juta na casa improvisada de um mendigo. A cena o marcou a ponto de dar ao que chamava “descoberta” o nome de Parangolé. 'Descoberto' em 1964 o Parangolé é uma espécie de capa (ou bandeira, estandarte, tenda) que não desfralda plenamente seus tons, cores, formas, texturas, grafismos ou as impregnações dos seus suportes materiais (pano, borracha, tinta, papel, vidro, cola, plástico, corda, esteira...) senão a partir dos movimentos de alguém que a vista.”
Transmissão + inCorporação + Plataformas livres + Suprasensorial + Copyleft + Programa Ambiental + Orixás + Parangolé + Pirataria + Faça você mesmo + Ancestralidade + Liberdade + Ritual + Tecnologias
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Hackeando Parangolés
Desenvolvimento de sistemas de transmissão de sensorialidade a partir de mecanismos tecnológicos produtores de luz, imagens e som, tomando com ponto de partida a apropriação do Parangolé de Hélio Oiticica. A tecnologia nos oferece ferramentas para hackear e subverter práticas, criando assim, linguagens piratas dentro de conceitos antropofágicos.
“Esta atividade integra o Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010”
“Esta atividade integra o Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010”
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